Umas duas vezes por mês eu tenho uma vontade absurda de morrer. De simplesmente deixar de atender os telefones, de levantar da cama, de sorrir. Só vontade de dormir pra sempre, de deixar de existir. E tenho quase absoluta certeza que grande parte das pessoas que eu conheço tem desses tipos de dia. Nos quais a dor é tão imensamente insuportável que tudo que resta é dormir e não mais acordar. Mas em dias como hoje, eu vejo que não vale a pena. Fora as lágrimas que teimaram em sair pela partida de Florinha, foi um dia tão agradável. As aulas, geralmente insuportáveis, foram motivo de brincadeiras, de risos, de alegria. As pessoas foram fonte de aconchego e acalanto. Os professores, extremamente agradáveis. E não fechei os olhos nem por cinco minutos em nenhuma das aulas do dia (o que é um novo recorde pra mim).
Todos os motivos de aborrecimento foram deixados de lado por algumas horas, e eu me senti tão leve, mas tão leve. Como não me sentia a anos. Todos os pedaços cancerosos foram extirpados, e o sol tava tão brilhante. Tiramos a mais bela foto da turma desde o oitavo ano (todo mundo saiu bonito!). É tão bom se sentir assim. É nessas horas, de extrema felicidade, e talvez não extrema, mas natural, que eu sinto como seria ruim ter morrido antes de viver esse momento.
Sei que a vida é de altos e baixos, mas sempre parece que os baixos sobrepõe os altos sempre, de forma infinita, e a gente, de alguma forma, parece que tá sempre pra baixo. Como disse o eterno Vinícius de Morais, tristeza não tem fim, felicidade sim. Só quando você tá muito pra baixo, tem aqueles momentos que fazem tudo desaparecer e que a tristeza, tem sim, fim. Quando encontra a felicidade.
E vou caminhando, caindo e sorrindo, levantando e caindo. Se não fosse assim, eu não ia nem saber o que é o alívio da felicidade inundar a gente por dentro.
Todos os motivos de aborrecimento foram deixados de lado por algumas horas, e eu me senti tão leve, mas tão leve. Como não me sentia a anos. Todos os pedaços cancerosos foram extirpados, e o sol tava tão brilhante. Tiramos a mais bela foto da turma desde o oitavo ano (todo mundo saiu bonito!). É tão bom se sentir assim. É nessas horas, de extrema felicidade, e talvez não extrema, mas natural, que eu sinto como seria ruim ter morrido antes de viver esse momento.
Sei que a vida é de altos e baixos, mas sempre parece que os baixos sobrepõe os altos sempre, de forma infinita, e a gente, de alguma forma, parece que tá sempre pra baixo. Como disse o eterno Vinícius de Morais, tristeza não tem fim, felicidade sim. Só quando você tá muito pra baixo, tem aqueles momentos que fazem tudo desaparecer e que a tristeza, tem sim, fim. Quando encontra a felicidade.
E vou caminhando, caindo e sorrindo, levantando e caindo. Se não fosse assim, eu não ia nem saber o que é o alívio da felicidade inundar a gente por dentro.
Começando a comentar e já digo que saber que contribuí pra felicidade de alguém hoje já me faz feliz também, automaticamente. Eu adoro de verdade seus textos. Quando comecei a visitar o blog parecia que eu tinha estado presente no seu dia, porque escrever com a alma dá nisso: fica tudo muito honesto,verdadeiro. Citou meu poeta preferido nesse post e eu já abri um sorriso. 'A felicidade é uma coisa boa e tão delicada também tem flores e amores de todas as cores.' E continue postando hahah :)
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