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Mostrando postagens de agosto, 2009

The Way You Make Me Feel

I can’t stop digging the way you make me feel. Acho que eu deveria ter passado minha infância sendo criança. Não passei. Passei pensando em você. Pensei no jeito que você me faz sentir. Todas aquelas coisas que dizem a respeito das borboletas no estomago, todas aquelas baboseiras. Todas elas se aplicavam a você. Sem nenhuma maldita exceção. Passei todo esse tempo sozinho, vendo as crianças serem crianças, enquanto eu pensava em outro jogo pra te dizer como eu me sentia. Dias e noites se passaram, e eu tentava esquecer todas as coisas que te falei. Mas me perguntava como diabos tinha chegado a esse ponto, e não conseguia respostas. Acho que foi por não te conhecer direito, e te admirar tanto. Não posso mandar no meu cérebro, que afinal, é o centro das emoções. Cheguei ao ponto de que não dormia quase nada, minha luz estava sempre acesa. Talvez esperando que você fosse até lá, preocupada. Penso no ontem como se fosse hoje, sempre foi assim. Mas o mais importante é que no ontem, você esta

Escola, Doença & Stuff

Esses dias eu fiquei doente. Na verdade, ainda estou. Fiquei dois dias deitada no sofá. Não fui à escola, não saí de casa, no geral. Me fez perceber o quanto eu posso sentir falta da escola. Eu odeio as aulas, e a escola, mas eu realmente gosto dos meus amigos. Sinto falta dos meus problemas diários, sinto falta de tudo que tem naquele maldito inferno. Tá, não sinto falta da matemática, nem dos deveres de casa, nem de nada dessas coisas, acho. Mas eu sinto falta dos raros momentos de alegria, das risadas, do intervalo, das discussões sem motivo, do apoio, sinto falta. Sinto mesmo. Mas não tenho certeza se quero voltar pra escola. Se quero receber minha prova de matemática. Se quero ter que enfrentar toda sorte de problemas. Se quero fazer alguém sofrer por causa de amor não compreendido. Se quero enfrentar essas experiências. Não sou corajosa. Sou só um grãozinho de areia. Fino, insignificante, e despreparado. Acho que o isolamento não é a solução, mas tenho medo do jeito que as coisas

Memórias de um anarquista e do amor.

Eu ainda me lembro da segunda vez que a vi. Estava com um vestido rodado e bastante pregueado, em um baile, nos anos onde tínhamos a sensação de que tudo era possível. Os anos dourados. Os anos dos Beatles. Os anos de revolução. Os anos do amor. Os anos da guerra. Os anos do Woodstock. Os anos sessenta. Os anos que eu andava com meus jeans rasgados e tênis. Os anos que eu não ligava pra nada, até conhecer você. Num protesto contra a ditadura, lá estava você, linda e revoltada, gritando que queria falar o que pensa. Achei você particularmente encantadora com toda aquela raiva impregnando sua voz, e toda a repulsa expressa em seu olhar. E de repente, me embebi em um sentimento completamente novo. Em algo completamente inusitado pra anos de censura. Passei a me rebelar contra as autoridades, e a viver com medo de ser pego e torturado. Passei a compor sobre você, a ansear por te ver e te ter. No suposto baile, encontrei você tão lindamente ornamentada, e encantadoramente desleixada ao mesm

Under Pressure.

Tell me, tell me, do you feel the pressure now? Todo mundo preocupado em viver no limite, tentando ser lembrado, tentando fazer valer a pena. O fato é que não vamos nos lembrar de nada disso quando morrermos. Fica aquele clima de pressão, tentando viver no limite por que somos induzidos a isso. Se você gastar toda a adrenalina da vida, não vai sobrar o suficiente pra amanhã. A pressão esmaga cada fibra do seu ser que tenta ir contra essa filosofia de vida. Obviamente, temos que fazer algo a respeito do tédio, devemos nos mexer, e não esperar acontecer sentado. Mas não leve tudo tão a serio, por que tudo tem solução, amigo. No fim das contas, vamos todos pro mesmo lugar. Sim, carpe diem. Mas sem pressa. Temos a vida toda pela frente.