Tomava uma vodka pungente. Barata, porém pungente. Bateu o copo na mesa com uma força exagerada, advinda da bebida. A música de fundo do barzinho com tema latino era um melô romântico do Alejandro Sanz. Enxugou a boca com a manga do casaco e fodam-se as regras de etiqueta. Estava usando um vestido branco e um casaco bege. Não podia dirigir nesse estado pra casa. Então dirigiu a si mesma pra a casa do conhecido mais próximo. No caso, da conhecida. Bateu na porta, incontrolavelmente. E começou a rir. Rir da sua situação engraçada. Meio bêbada, na porta da casa de uma amiga, no meio da madrugada, e pensando se lembrou de fechar a pia. Depois de mais umas batidas meio desesperadas e mais uns risos escandalosos, ela abriu a porta. Com uma cara carrancuda, de quem acabou de ser acordada.
- Oiiiiiiiiiiiiiiiii - Disse, esperando uma saudação igualmente animada
- O que diabos você tá fazendo na minha porta a essa hora, satã? - Não foi uma saudação nada animada, afinal.
- Eu tava no barzinho aqui do lado, e lembrei de você -
- Aquele que toca Capim Cubano a porra da noite inteira? O que você tava fazendo lá? -
- Bebendo, ué. Quero ver um filme. - E entrou na casa da outra, sem cerimônias. Sentou-se no chão, perto dos DVDs, escolhendo um pra assistirem.
- Filme? VOCÊ SABE QUE HORAS SÃO? -
- Sei. Vamos ver Tudo Acontece Em Elizabeth Town? - Não esperou resposta a ligou a televisão e o DVD, como se fosse dona da casa.
- Você tem consciência de que são três da matina, de um sábado, eu estava dormindo, você está meio bêbada, e essa é a minha casa? - Perguntou, já sabendo a resposta.
- Se é a sua casa, então você faz o brigadeiro. - Ainda sentada no chão, escolhendo a linguagem do filme. A dona da casa arrastou-se pra a cozinha, amaldiçoando o dia no jardim de infância que resolveu se relacionar com aquela menina. Fez o brigadeiro semi acordada, e por sorte não se queimou. Chegando na sala, a amiga estava estatelada no sofá, com todas as almofadas e começou a ver o filme sozinha.
- VOCÊ VEM NA MINHA CASA, ME ESCRAVIZA, GASTA MINHA ENERGIA, COME MINHA COMIDA E INTERROMPE MEU SONO, AGORA ROUBA MEU SOFÁ? -
- É. Shiu, o filme já começou - Ficaram as duas caladas, assistindo ao filme ao som de ocasionais grunhidos por parte da dona da casa. O filme era engraçado, e as duas ficaram rindo que nem duas hienas. No final das contas, o sol teve que nascer. As duas desistiram de dormir e fizeram panquecas. Comeram até dizer chega, e se atiraram na cama de casal do quarto principal. Hibernaram. É assim que era. Nada de raiva. As oito da noite, quando ambas acordaram, resolveram ver outro filme. Férias do mundo lá fora. Aí é bom demais.
- Oiiiiiiiiiiiiiiiii - Disse, esperando uma saudação igualmente animada
- O que diabos você tá fazendo na minha porta a essa hora, satã? - Não foi uma saudação nada animada, afinal.
- Eu tava no barzinho aqui do lado, e lembrei de você -
- Aquele que toca Capim Cubano a porra da noite inteira? O que você tava fazendo lá? -
- Bebendo, ué. Quero ver um filme. - E entrou na casa da outra, sem cerimônias. Sentou-se no chão, perto dos DVDs, escolhendo um pra assistirem.
- Filme? VOCÊ SABE QUE HORAS SÃO? -
- Sei. Vamos ver Tudo Acontece Em Elizabeth Town? - Não esperou resposta a ligou a televisão e o DVD, como se fosse dona da casa.
- Você tem consciência de que são três da matina, de um sábado, eu estava dormindo, você está meio bêbada, e essa é a minha casa? - Perguntou, já sabendo a resposta.
- Se é a sua casa, então você faz o brigadeiro. - Ainda sentada no chão, escolhendo a linguagem do filme. A dona da casa arrastou-se pra a cozinha, amaldiçoando o dia no jardim de infância que resolveu se relacionar com aquela menina. Fez o brigadeiro semi acordada, e por sorte não se queimou. Chegando na sala, a amiga estava estatelada no sofá, com todas as almofadas e começou a ver o filme sozinha.
- VOCÊ VEM NA MINHA CASA, ME ESCRAVIZA, GASTA MINHA ENERGIA, COME MINHA COMIDA E INTERROMPE MEU SONO, AGORA ROUBA MEU SOFÁ? -
- É. Shiu, o filme já começou - Ficaram as duas caladas, assistindo ao filme ao som de ocasionais grunhidos por parte da dona da casa. O filme era engraçado, e as duas ficaram rindo que nem duas hienas. No final das contas, o sol teve que nascer. As duas desistiram de dormir e fizeram panquecas. Comeram até dizer chega, e se atiraram na cama de casal do quarto principal. Hibernaram. É assim que era. Nada de raiva. As oito da noite, quando ambas acordaram, resolveram ver outro filme. Férias do mundo lá fora. Aí é bom demais.
Que lindo! Que vooontade de uma amizade dessas, viu!
ResponderExcluirBeiiijos ;*
Awn, obrigada, Layanna hahaha Você tem com as meninas do Prazamiga, pena que a gente não pode se ver ):
ResponderExcluir