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Mostrando postagens de maio, 2010

Motivo da minha ausência

Queria me desculpar com vocês, se é que alguém lê isso aqui. Estou empenhada com um novo projeto, com a @klutchenca. Fizemos um blog. www.dontlikesoup.blogspot.com Portanto, ficarei mais ausente. Amo todos vocês que me leem, e peço que sejam pacientes comigo e com a minha ausência. Obrigada por lerem. Beijos da tia Bee. @beeberry_

I Belong To You

(Não, eu NÃO escrevi pensando em Crepúsculo nem em nenhuma dessas mopinhas aí u_u) “Ah! Verse-moi l'ivresse, Verse-moi, verse-moi l'ivresse, Réponds à ma tendresse, Réponds à ma tendresse, Ah! Verse-moi l'ivresse, I belong, I belong to you” Gotas espalhadas. Um relógio atrasado. Uma noite que jamais acabou. Devaneava sobre o ocorrido. Parava em uma cena, arrastava-a por todo lado. Não sabia se a odiava ou amava. Aquela maldita cena. Era de um ardente amor. Mas de um constante desprezo. O tiquetaquear do relógio o ensandecia. Mente sã, corpo são, correto? Não quando se estava deitado de bruços em um motel barato qualquer, sangrando. Não externamente. Internamente. Seu coração sangrava. Não um real sangramento. Não. A dor atravessava barreiras. Vinha do interior de si. Sentia-se um vagabundo qualquer perante aquela rainha. Sentia-se algo pequeno. Declarava-se em silêncio. Permaneceria em silêncio. Ferir a paz de espírito era proibido. Mas de dentro, vinha um som inevitável. B

Good day, sunshine.

"I'm in love with her and I fell fine" Abro os olhos. Pego meus óculos na mesa de cabeceira ao meu lado, e levanto-me vagarosamente. Abro as cortinas e deixo o sol inundar o quarto como inunda a mim. Eu não sou realmente fã do sol, mas hoje, ele parece realmente maravilhoso. Até o calor parece esplêndido hoje. Até o fato de que hoje é segunda feira parece perfeito. Vou ao banheiro, tomo banho e preparo-me para ir para a escola Coloco o som no máximo, o qual berra Good Day Sunshine, dos Beatles. Sabia que os Beatles usaram a palavra 'love' seiscentas e treze vezes nas suas músicas? Não que isso tenha realmente a ver com qualquer coisa, mas eu precisava comentar esse fato. Estou pronto. Desligo o som, e vou até a cozinha pra tomar café. Engulo uma torrada com manteiga e um copo de suco de uva mais rápido do que alguém conseguiria dizer 'supercalifraginiespialidoucious'. Isso é, se alguém tentasse dizer isso. Meu pai me olha com uma cara desconfiada. Ele nunc

Ressaca da vida.

Acordara de ressaca no dia seguinte. As coisas pareciam meio erradas, meio incertas. Não sabia por que. Estendeu a mão até o parapeito da janela e olhou as horas no celular. Dez e dez. Que grande mentira, “junto de ti está quem tu ama”. Levantou-se com dificuldade da cama, e fora lavar o rosto. Tirou toda a maquiagem, e sentou-se no chão. Tentava com afinco lembrar-se do que acontecera na noite anterior. Nada vinha-lhe completamente a cabeça. Só flashes. Voltou para o quarto, e agradeceu aos céus pelo tempo. Estava chuvoso. Não precisaria se preocupar em usar óculos escuros, nem com a piora da dor de cabeça. Não se preocupou em vestir mais nada que não estivesse usando. Estava vestida com uma blusa enorme, com a estampa do coliseu. Seu pai havia trazido para ela quando estivera em Roma. Deitou-se novamente na cama, e lembrou-se de algumas coisas. De como ela queria beijá-lo, de quantos copos de vodka ela bebera, de conversas esparsas e aleatórias escolhidas, de pessoas novas, de pessoa

Paranóia.

Nada comparava-se ao simples prazer de pintar a paisagem outonal do Central Park. Era realmente uma visão. Não se importava se estava um pouco frio, sentia como se a paisagem aquecesse tudo, ou um calor interno. E então, uma súbita raiva subiu a sua cabeça. Raiva de si mesmo. Então cortou a pintura com um grande “X” vermelho. Não queria mais pintar paisagens outonais. E se irritava por não querer continuar pintando. Alguém cobriu o nariz dele com um pano. Um pano embebido em algo forte. E ele desmaiou. Seu corpo caiu no chão. E a próxima coisa que ele vira, foi realmente esquisita. Estava em algum lugar. Sua pintura com ele. Encostada no cavalete. A mochila dele, os pincéis, a paleta de tintas. Tudo lá. Naquela sala branca. E ele estava sentado em um sofá futurista, vermelho como sangue. Sentado não seria exatamente a palavra. Estava acorrentado ao sofá. Mas suas mãos estavam livres. Fato que o ajudou a ajeitar o cabelo e se ajeitar no sofá. Por que ele estava ajeitando o cabelo? Não

Comentando músicas

Música: Ow Baby Compositor: Pedro H. Banda: StoneJam Meu comentário: A música pode ser considerada um clichê em si, mas eu a acho bonita. Não estou babando o ovo por que foram meus amigos que compuseram, nem por que é da minha banda. Eu realmente levo música muito a sério pra isso. Ela se encaixa bastante em todos nós, pelo menos um pouquinho. Fala de quando o amor se desgasta. Ou de quando o amor não é mútuo. Aquela pontada no peito, aquela sensação desagradável. E mesmo quando você está sofrendo por causa daquele certo alguém, você ainda deixa seu orgulho de lado, e entrega seu coração. Nessas horas, eu paro pra pensar se não seria muito mais fácil se o amor não dependesse de outra pessoa. Ou não, por que aí você não ia ter o gostinho de ser amado de volta. Mesmo quando cansa de amar, você ainda fica do lado do telefone, esperando ele tocar. Que mesmo quando diz que vai pegar todos, você fica na sua até a festa acabar. Por que mesmo que você saiba que você é só amiga, fica sonhando a

Viúvas negras.

(Texto inspirado no atentado que ocorreu recentemente, no metrô da capital russa) Uma bomba. Duas bombas. Três bombas. Quatro, cinco bombas. Bum. Todas faziam o mesmo som. Umma estava desesperada. Sentia-se vulnerável. Ele morrera, e não a deixara nada mais que dois filhos crescidos e amor de sobra. Que faria? Vivia na Rússia faziam dois anos. Podia juntar-se as chamadas Viúvas Negras. Mas não queria se vender para matar gente. Mas um arroubo de vingança percorreu suas veias. Ela soube que precisava fazer. Não podia ter deixado seu marido ir em vão. Procurou-os por todas as partes. Enfim, encontrou-os. De volta a Chechênia, encontrou-os. Visitou os túmulos de seus pais e marido, e seguiu para onde sabia que os encontraria. Entrou em ruelas envergadas e suspeitas, e finalmente os encontrou. Prometeu explodir aquele lugar que a trazia tanto rancor, e finalmente aplacar sua dor. Era isso. Na gélida manhã de segunda feira, ela pegou o metrô. Com uma enorme e suspeita bolsa. Mas estavam to