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Mostrando postagens de novembro, 2009

Money Can't Buy Me Love

“I don’t care too much for money, cause money can’t buy me love” Sabe, eu te compraria um maldito anel de diamantes, se isso te fizesse feliz. Eu tenho dinheiro, mas dinheiro não pode comprar-me amor. Amor de todas as formas, amor que dinheiro não compra, amor colorido (dependendo da droga que você tomou), amor até em forma de unicórnio se você pedisse. Mas eu ficaria muito mais satisfeito se você simplesmente decidisse que quer o tipo de coisas que o dinheiro não pode comprar. Coisas tipo um lampejo de alegria, uma gota de água nas folhas, um bolo feito em casa, um café da manhã em família, uma macarronada de domingo, e o amor propriamente dito. Então eu decidi que dinheiro não me compra amor, então é por isso que eu estou juntando minhas coisas, ah não, espere, a casa é minha, suas coisas, e colocando no carro do Alfred, você vai embora amanhã ao amanhecer, por que se tem uma coisa que eu aprendi com você é que dinheiro não me compra amor, e que amor nem sempre vem na forma de uma be

She Falls Asleep

“She falls asleep and all she thinks about is you” Drogas. Sexo. Rock ‘n’ Roll. Evanna tinha adotado isso como modo de vida. Não se lembrava de muita coisa desde que acordava pelas manhãs arrastando o lençol pela casa pra pegar leite na geladeira e pra curar a larica. Solta-la por aí foi o erro de seus falecidos pais. Ela costumava dizer que fora de desgosto, mas estava sempre profundamente letárgica, fora de si vinte e quatro horas por dia. Evanna costumava ser uma pessoa amável. Costumava ser boa no que fazia na escola, boa filha, boa tudo. Conheceu então, Andrew. Ela o amava. Ele a fazia de joguinho. Ele bebia e usava heroína, e ela começou também. Ele não tinha senso de pudor, e Evanna perdeu o seu também. Foi pega por vezes transando com Andrew em lugares públicos, como a praça. Ela perdeu sua vida que não com Andrew. Não ia a escola, maltratava os menores, desfilava com roupas menores que a calcinha. Deu realmente desgosto nos pais, que não a deserdaram por pouco. Bebia, injetava

Story Of a Girl

“This is the story of a girl, who cried a river and drowned the whole world” Andrew segurou uma foto de Emeline, que era sua melhor amiga desde que dividiram o berço, aos exatos cinco anos. Ela estava carrancuda, olhava pra o nada com um olhar de desinteresse profundo pelos que a rodeavam (sua família) e parecia estar com muita raiva de quem quer que estivesse olhando essa foto nesse momento. Andrew sabia que Em era maravilhosamente esplendrosa quando sorria, isso era inegável. Mas naquela e em todas as fotos, Emeline insistia em olha pra o nada. Detestava fotos. Detestava laços familiares. E detestava mais ainda ter que se reunir com sua família pra tirar fotos. Era sufocantemente desagradável ao extremo. Sempre a pediam para colocar vestidinhos desconfortáveis e para “se parecer com uma garota, pra variar”. Ora, ela podia se parecer com quem diabos ela quisesse, insistia em dizer pra Andrew. E ele concordava, não ousava discordar. A verdade é que ela era sempre absolutamente encantad

Ser gay ou não ser?

“So you say, It’s not okay to be gay?” Me diz uma coisa: por que não seria ok ser gay? Me diz o problema. Por que diabos seria errado? Desde quando amor é errado? Uma relação gay é uma relação de amor também. Eu estou realmente querendo saber. E não me venha com aquela bobagem moralista de que é pecado, nem de que “Eu não sou contra, mais eu não apoio.” Pra você não apoiar uma coisa, você certamente deve ter motivos, correto? Como você pode não ser contra mais não apoiar? Que sentido isso tem? Se você não tem nada contra, logicamente você deveria apoiar. Mas tudo o que eu ouço na aula de formação ético social são essas babaquices . É isso que elas são. Tremendas babaquices de uma sociedade mentalmente enrustida, falei. É errado por que a igreja diz? Bem, sinceramente, a igreja já esteve errada antes, vão folhear um livro da idade média, pelo amor de deus! Amor é amor de qualquer forma, de qualquer sexo, de qualquer porra de coisa. Jesus Cristo não pregava amor? Bem, isso é amor. Eu so

Brasil, Mostra a Tua Cara

“Tuas ideias não correspondem aos fatos (...) eu vejo o futuro repetir o passado, o tempo não para.” A sociedade está em um longo processo de putrefação. E está começando a cheirar mal. Um longo processo doloroso. As manchetes anunciam aquecimento global, balas perdidas, mensalão, mensalinho, dinheiro na cueca, educação precária, cotas pras universidades, sanguessugas, falta de verbas, falta de incentivos, falta de tudo e mais um pouco. O jornal reflete parte das coisas. O caso da menina Isabella, por exemplo. Trágico. Não trágico o suficiente pra passar três meses nas manchetes, nas capas de revista e tudo mais. Isabella que me perdoe, mas essa é a verdade. E sabe por que ela passou essa eternidade nas manchetes? Por que ela era uma menina de classe média. Não se espera de pais de classe média atirarem suas filhas da janela de andar nenhum. Mas se um pai de uma menina de favela a joga do quadragésimo andar está tudo bem. Só menos um pobre no mundo. Se um policial mata um traficante, e