“I know I believe in hell”
Pois é. Eu acredito em inferno. Por que eu estou vivendo no inferno. Eu vou voltar pra escola terça. Eu não posso sair no ultimo dia de férias, por que eu saí muito nas férias. Existe desculpa mais ridícula? A resposta é não. Qual é a maldita diferença entre ficar em casa, trancada no quarto, e entre sair e me divertir? Ah, eu vou te dizer qual. A diferença é que na segunda opção, eu me divirto. E essa vai ser minha última oportunidade de me divertir nas férias, antes de receber minha nota de matemática, prova na qual, eu devo ter tirado meio ponto, no máximo. Bem, é agora que todo mundo me chama de irresponsável. Pode chamar, eu sou mesmo. Sou irresponsável por que eu tenho treze anos. Sou irresponsável por que eu nunca mais vou ter a chance de ser irresponsável. Sou irresponsável por que é o meu jeito. Obvio que os estudos são prioridade na minha vida. Mas experimente ficar acorrentado a algo ou alguém. Pra sempre. Vê o que eu estou dizendo? Às vezes eu penso que nós nunca vivemos pra nós mesmos, vivemos pra os outros. Eu, por exemplo, vivo pra escola. Não que a escola seja uma pessoa, mas eu não estou vivendo em função do que eu quero, acho, penso ou acredito. Estou vivendo em função do que eles acham, do que eles pensam, do que eles acreditam. Eu não tenho espaço pra pensar, pra formar minhas opiniões sobre algo. A escola me limita, me reprime. De jeito algum eu trocaria uma tarde no shopping, ou em qualquer outro lugar, pra ir estudar. Não consigo. Eu tenho esse problema sério com a matemática. O problema é que ela é muito chata. Muito repetitiva, muito monótona. Verdade que é muito útil. Mas eu não engulo. Eu não consigo. Espero que consigam entender. Afinal todos passam pelo inferno na terra. E pra mim, ele se chama escola.
Pois é. Eu acredito em inferno. Por que eu estou vivendo no inferno. Eu vou voltar pra escola terça. Eu não posso sair no ultimo dia de férias, por que eu saí muito nas férias. Existe desculpa mais ridícula? A resposta é não. Qual é a maldita diferença entre ficar em casa, trancada no quarto, e entre sair e me divertir? Ah, eu vou te dizer qual. A diferença é que na segunda opção, eu me divirto. E essa vai ser minha última oportunidade de me divertir nas férias, antes de receber minha nota de matemática, prova na qual, eu devo ter tirado meio ponto, no máximo. Bem, é agora que todo mundo me chama de irresponsável. Pode chamar, eu sou mesmo. Sou irresponsável por que eu tenho treze anos. Sou irresponsável por que eu nunca mais vou ter a chance de ser irresponsável. Sou irresponsável por que é o meu jeito. Obvio que os estudos são prioridade na minha vida. Mas experimente ficar acorrentado a algo ou alguém. Pra sempre. Vê o que eu estou dizendo? Às vezes eu penso que nós nunca vivemos pra nós mesmos, vivemos pra os outros. Eu, por exemplo, vivo pra escola. Não que a escola seja uma pessoa, mas eu não estou vivendo em função do que eu quero, acho, penso ou acredito. Estou vivendo em função do que eles acham, do que eles pensam, do que eles acreditam. Eu não tenho espaço pra pensar, pra formar minhas opiniões sobre algo. A escola me limita, me reprime. De jeito algum eu trocaria uma tarde no shopping, ou em qualquer outro lugar, pra ir estudar. Não consigo. Eu tenho esse problema sério com a matemática. O problema é que ela é muito chata. Muito repetitiva, muito monótona. Verdade que é muito útil. Mas eu não engulo. Eu não consigo. Espero que consigam entender. Afinal todos passam pelo inferno na terra. E pra mim, ele se chama escola.
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