Acho que a parte mais díficil de criar uma relação é gostar de alguém. Quando você gosta de alguém, é sempre mais difícil falar verdades doloridas, contar segredos que você sabe que não seriam aprovados, é quase impossível não se entregar, ao menos um pouco. É tão fácil de encher de promessas, esperanças, sonhos... E cair de cara no chão, com a realidade sambando na sua cara com as sapatilhas do mundo real. As pessoas não são perfeitas. E nem tem intenção de sê-lo. A gente é que espera demais, cobra demais, quer demais... E acaba ficando sem nada, ou com algo que não corresponde às nossas expectativas tão elevadas. Agora vamos a outros fatos: você também não é perfeito. Aposto que tem algum hábito considerado chato, rói as unhas de nervoso, perde a hora de manhã, transa com a mulher do vizinho, ouve músicas da Celine Dion quando tá deprimido, dança sozinho na cozinha, e vê comédias românticas com um pote de sorvete ao lado.
E isso tudo é normal. Todo mundo faz esse tipo de coisa. Por que todo mundo erra. Eu erro, você erra. E não é pouco, não. Acho que por dia a gente faz ao menos umas cinco escolhas erradas. Algumas imprevisíveis e não tão graves, como resolver usar uma saia bem rodada e descobrir que o lugar que você vai venta muito, e ter que passar a noite segurando a tal saia. E outras mais graves, como não estudar pra prova de matemática, matar a mulher do vizinho que você tava comendo, ou comer aquele pote de sorvete sozinha até vomitar e ir parar na UTI. O importante, depois de errar, é saber recolher os pedaços. Não precisa juntar pra fazer a mesma coisa, só precisa recolher, sentar no seu canto, lamber suas feridas e voltar pra fazer outra coisa completamente diferente com a sua vida. Por mais que você queira voltar atrás dois segundos depois de ter feito o que não devia, não dá.
Falo isso por que hoje é segunda, esstou de TPM, de dieta, queria desesperadamente um sorvete de flocos, só levo pé na bunda (e não tenho vergonha de admitir, foda-se), só levo patada do amor, tenho um coração que de tão burro chega a dar vergonha, deveria estar estudando matemática, ouço Celine Dion quando estou depressiva (sabe All By Myself? Então.), me entupo de brownies de soja sem glúten light esperando preencher algum vazio interior, gosto do caos (minha vida sempre tá um caos. Quando não tá, tem coisa errada aí.), digo muito do que não quero e pouco do que quero, e acho que cometo muito mais do que cinco erros graves por dia. Não me arrependo de todos, não há tanto tempo pra arrependimento nos meus 16 anos (absurdamente) bagunçados.
Acho que no fim das contas, só queria provar pra mim mesma que não é anormal ser tão errada, e gostar tanto do errado a ponto de dormir com ele e acordar sozinha.
E isso tudo é normal. Todo mundo faz esse tipo de coisa. Por que todo mundo erra. Eu erro, você erra. E não é pouco, não. Acho que por dia a gente faz ao menos umas cinco escolhas erradas. Algumas imprevisíveis e não tão graves, como resolver usar uma saia bem rodada e descobrir que o lugar que você vai venta muito, e ter que passar a noite segurando a tal saia. E outras mais graves, como não estudar pra prova de matemática, matar a mulher do vizinho que você tava comendo, ou comer aquele pote de sorvete sozinha até vomitar e ir parar na UTI. O importante, depois de errar, é saber recolher os pedaços. Não precisa juntar pra fazer a mesma coisa, só precisa recolher, sentar no seu canto, lamber suas feridas e voltar pra fazer outra coisa completamente diferente com a sua vida. Por mais que você queira voltar atrás dois segundos depois de ter feito o que não devia, não dá.
Falo isso por que hoje é segunda, esstou de TPM, de dieta, queria desesperadamente um sorvete de flocos, só levo pé na bunda (e não tenho vergonha de admitir, foda-se), só levo patada do amor, tenho um coração que de tão burro chega a dar vergonha, deveria estar estudando matemática, ouço Celine Dion quando estou depressiva (sabe All By Myself? Então.), me entupo de brownies de soja sem glúten light esperando preencher algum vazio interior, gosto do caos (minha vida sempre tá um caos. Quando não tá, tem coisa errada aí.), digo muito do que não quero e pouco do que quero, e acho que cometo muito mais do que cinco erros graves por dia. Não me arrependo de todos, não há tanto tempo pra arrependimento nos meus 16 anos (absurdamente) bagunçados.
Acho que no fim das contas, só queria provar pra mim mesma que não é anormal ser tão errada, e gostar tanto do errado a ponto de dormir com ele e acordar sozinha.
Bianca, talvez não sejam erros, sejam suas tentativas de acertar! E a vida é assim mesmo, cheia de tentativas... e de erros. Mas se nem tentar, nada acontece! Tente muito, erre sem medo, e aprenda com erros.
ResponderExcluirTe amo e adoro ler seus textos.