Karma ruim, golpe do destino, falta de sorte, você escolhe. Eu não sei bem qual é o dom que eu tenho de sempre escolher o cara errado. Mesmo quando ele é certo, ele é errado. Certo pra alguém, errado pra mim. Meu coração tem algum problema sério, ele gosta de caras comprometidos, irritantes, mais novos, impossíveis, babacas, difíceis. Em algum ponto, eu cansei disso. Cansei de procurar alguém, cansei de me submeter a essa tortura chinesa de esperar o cara responder as minhas mensagens, me adicionar no facebook, responder no chat. Cansei, também, de tomar iniciativas, coisas que eu sempre faço.
Não consigo deixar de imaginar que o problema sou eu. Será que é meu corpo, estou gorda demais, cheia de espinhas demais, cabelo cacheado demais, castanho demais, olheiras demais, alegre de menos, disposta de menos, cansada demais? Será que forço demais a barra, que eu tenho alguma compulsão por não deixar um silêncio? Que eu sou muito falastrona, muito espaçosa, muito antipática, ansiosa? Ciumenta demais, chata demais, atirada demais, boba demais?
O agravante é a solidão. Cada um tem sua tampa. E eu? Eu não. Cansei de ouvir que minha hora vai chegar. Que hora? De morrer, só se for. E finalmente, quando encontro um possível par solteiro, interessante, engraçado, inteligente e tudo mais, ele tem algum defeito, alguma coisa que me faz querer estar perto dele ainda mais, mas que o torna ou proibido ou eu me torno desinteressante de alguma forma. Esse jogo deveria dar pra dois, e se desse, eu jogaria com ele com prazer.
Fico de coração na mão, naquela ansiedade esperando aquela ligação, pensando em cada ação como um sinal de que o meu esforço está sendo recompensado, que as estrelas e o meu karma, de alguma forma, vão se alinhar e eu finalmente vou ter o que eu preciso pra deixar em paz o meu coração. É nessas horas que você pede pra deixar em paz o seu coração, mas que você precisa que fique bem, mas fique só contigo.
Chega de manha. Eu sei que só reclamo, mas é fato que se cansa de se apaixonar pelo errado. Cansa ser a Nancy e nunca achar o seu Sid, mesmo que momentaneamente, mas momentaneamente por tempo o suficiente pra algo ser construído antes de curar a loucura que são lembranças. Momentaneamente por tempo o suficiente pra não sofrer por uma não correspondência, mas por um final, por mais que inesperado. Por que o sofrer é inevitável, mas que seja por uma causa diferente, se tem que sê-lo.
No final das contas, cada paixão é tão grande que ocupa totalmente o espaço da anterior, e tão grandes que quase explodem meus órgãos internos, mas findas, visto que nunca são correspondidas, ou se são, me são sancionadas por terceiros, estes, com a razão. Mas de que vale a razão em terra de coração?
Não consigo deixar de imaginar que o problema sou eu. Será que é meu corpo, estou gorda demais, cheia de espinhas demais, cabelo cacheado demais, castanho demais, olheiras demais, alegre de menos, disposta de menos, cansada demais? Será que forço demais a barra, que eu tenho alguma compulsão por não deixar um silêncio? Que eu sou muito falastrona, muito espaçosa, muito antipática, ansiosa? Ciumenta demais, chata demais, atirada demais, boba demais?
O agravante é a solidão. Cada um tem sua tampa. E eu? Eu não. Cansei de ouvir que minha hora vai chegar. Que hora? De morrer, só se for. E finalmente, quando encontro um possível par solteiro, interessante, engraçado, inteligente e tudo mais, ele tem algum defeito, alguma coisa que me faz querer estar perto dele ainda mais, mas que o torna ou proibido ou eu me torno desinteressante de alguma forma. Esse jogo deveria dar pra dois, e se desse, eu jogaria com ele com prazer.
Fico de coração na mão, naquela ansiedade esperando aquela ligação, pensando em cada ação como um sinal de que o meu esforço está sendo recompensado, que as estrelas e o meu karma, de alguma forma, vão se alinhar e eu finalmente vou ter o que eu preciso pra deixar em paz o meu coração. É nessas horas que você pede pra deixar em paz o seu coração, mas que você precisa que fique bem, mas fique só contigo.
Chega de manha. Eu sei que só reclamo, mas é fato que se cansa de se apaixonar pelo errado. Cansa ser a Nancy e nunca achar o seu Sid, mesmo que momentaneamente, mas momentaneamente por tempo o suficiente pra algo ser construído antes de curar a loucura que são lembranças. Momentaneamente por tempo o suficiente pra não sofrer por uma não correspondência, mas por um final, por mais que inesperado. Por que o sofrer é inevitável, mas que seja por uma causa diferente, se tem que sê-lo.
No final das contas, cada paixão é tão grande que ocupa totalmente o espaço da anterior, e tão grandes que quase explodem meus órgãos internos, mas findas, visto que nunca são correspondidas, ou se são, me são sancionadas por terceiros, estes, com a razão. Mas de que vale a razão em terra de coração?
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