Manhã desestimulante. Vontade de ficar na cama, sono terrível, levantei. Arrastei meu corpo pra escola, arrastei meu dia pela sala, cutucando Jean e me satisfazendo com as coisas pequenas. Recebi cartas. Recebi olhares estranhos e distância, e me machuquei um pouco mais, cutuquei a ferida. Tentei suturar, e apesar de não ter dado muito certo, estanquei o sangue e segui com o dia. Continuei sorrindo e oscilando o humor durante o resto da manhã. Me descobri e me escondi, só pra me mostrar pra mim. A tarde, prevendo um final de dia enfadonho, descobri o extremo oposto. Dois professores faltaram! Isso é quase inédito na história do CEI. Confesso que tinha pensado em fugir e não dar satisfações, e quae o fiz, mas depois dessa descoberta, não tinha pra quê fugir. Fugir de quem? Fugir do quê? Nada de fugir, ir sem a culpa de matar aula, sem a culpa de fugir. Mas mesmo assim, fugir da vida em algum ponto. E ir ao cinema, que jeito incrível de passar as horas, matar o tempo, fugir do que havia pra fugir.
Encontrei Flora na frente do cinema, como o planejado. E rimos, rimos muito. Compramos ingressos pra o filme mais fofo dos últimos meses. Com a linda da Meryl Streep e o fofo do Steve Carrell. Quase uma hora pra o filme começar. Descemos, e encontramos pessoas conhecidas. Juntamos-nos a elas, e rimos mais. Conheci algumas pessoas novas e estimulantes. E me entreguei, mais uma vez ao novo e desconhecido, ao frescor de novos conhecidos, de novas experiências, de novos dias. Difícil, essa entrega. E mais difícil nesses tempos. Eu sou difícil, mas sempre fui dada. De tanto sê-lo, cansei de levar coice e tomei uma atitude. Pena que tal atitude me fez me esconder dentro de mim. Estou nova. Abri-me de novo ao mundo, ao gosto, ao sabor, ao vento.
De coração aberto (e feridas estancadas, guardadas só pra mim), assim, subi pra o cinema. Na verdade, subimos. O filme foi estimulante. Ri, sorri, quase chorei. Passei por todas as minhas emoções. Entreguei-me aquilo que me faz sentir. Gostei. O dia teve um jeito diferente, depois. Voltamos pras nossas casas, conversando. E finalizamos tudo com um abraço, um abraço acolhedor, gostoso, do jeito que eu tava precisando.
Jeito bom de terminar o dia é com abraço de amigo. Com aquele apoio que vocês dois precisam. Desabafando, colocando seu coração pra fora. Mesmo colocando os meus sentimentos pra fora, ainda tem aquela ferida, esperando pra voltar. Volta não. Deixa-me em paz. Pra eu lembrar do dia como foi, feliz. Da vida como é, e daquelas coisas que fazem valer a pena.
Encontrei Flora na frente do cinema, como o planejado. E rimos, rimos muito. Compramos ingressos pra o filme mais fofo dos últimos meses. Com a linda da Meryl Streep e o fofo do Steve Carrell. Quase uma hora pra o filme começar. Descemos, e encontramos pessoas conhecidas. Juntamos-nos a elas, e rimos mais. Conheci algumas pessoas novas e estimulantes. E me entreguei, mais uma vez ao novo e desconhecido, ao frescor de novos conhecidos, de novas experiências, de novos dias. Difícil, essa entrega. E mais difícil nesses tempos. Eu sou difícil, mas sempre fui dada. De tanto sê-lo, cansei de levar coice e tomei uma atitude. Pena que tal atitude me fez me esconder dentro de mim. Estou nova. Abri-me de novo ao mundo, ao gosto, ao sabor, ao vento.
De coração aberto (e feridas estancadas, guardadas só pra mim), assim, subi pra o cinema. Na verdade, subimos. O filme foi estimulante. Ri, sorri, quase chorei. Passei por todas as minhas emoções. Entreguei-me aquilo que me faz sentir. Gostei. O dia teve um jeito diferente, depois. Voltamos pras nossas casas, conversando. E finalizamos tudo com um abraço, um abraço acolhedor, gostoso, do jeito que eu tava precisando.
Jeito bom de terminar o dia é com abraço de amigo. Com aquele apoio que vocês dois precisam. Desabafando, colocando seu coração pra fora. Mesmo colocando os meus sentimentos pra fora, ainda tem aquela ferida, esperando pra voltar. Volta não. Deixa-me em paz. Pra eu lembrar do dia como foi, feliz. Da vida como é, e daquelas coisas que fazem valer a pena.
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