Pela primeira vez, tive parte em uma manifestação. O comparecimento foi por acaso, e começou murcha. Mas em questão de minutos, a BR 101 foi ocupada, os protestantes (o que me inclui) estavam sentados e deitados na frente dos carros, o trânsito parado, gritos, apitos, cartazes, tudo combinado pra a maior eficácia. O objetivo era paralisar os ônibus e convencer os motoristas e cobradores a nos deixar entrar de graça, pra pesar no bolso dos culpados. Prosseguimos do Via Direta até o Midway (fiquei até o Portugal Center), firmes e fortes. Os gritos foram de formas agressivas, passivas, prudentes e imprudentes. Tudo pra receber nossas promessas! O aumento da passagem de ônibus é um roubo! Principalmente com o estado de sucateação dos ônibus e a falta de infra estrutura oferecida. Depois do último aumento, nos foi prometido que as passagens não seriam aumentadas até 2013. 2013 chegou cedo, não?
Não pretendo entrar em detalhes sobre o resto da administração desastrosa da prefeita Micarla, até por que todo natalense sabe o perrengue que a gente tá passando. O que eu queria mesmo falar era sobre a reprimenda policial. Bombas de gás lacrimogêneo, tiros de borracha. Polícia é pra ladrão, pra estudante não! O jeito que se encontrou de reclamar, de expressar foi ir pras ruas! Tá certo, esse aumento?
Claro que uma participação ativa na cidade, e, principalmente, nas urnas é muito negócio pra a gente não precisar recorrer ao protesto. A maior parte dos motoristas ficaram enraivecidos com o protesto, com a espera de uma hora ou mais pra poder chegar em casa. E eles tem razão de ficar enraivecidos. Outros motoristas largaram o carro e saíram pra protestar. Todo mundo devia protestar, quer tivesse carro, ou não. É um abuso com os cidadãos. O modo que se encontrou de ver todo mundo olhando pra a nossa causa foi parar todo mundo pelo tempo necessário.
O lance é que se não muda nada protestar, muda menos ainda ficar com a bunda sentada na cadeira, vendo o tempo passar e só reclamando. O perigo é partir pra anarquia e a destruição. No mais, achei a movimentação bonita, tanta gente gritando pelo direito, tanta gente reunida, tantos cartazes criativos. Olhava abismada pra tudo aquilo, enquanto andava com Iuri até em casa. É, é o poder que o povo tem.
Não pretendo entrar em detalhes sobre o resto da administração desastrosa da prefeita Micarla, até por que todo natalense sabe o perrengue que a gente tá passando. O que eu queria mesmo falar era sobre a reprimenda policial. Bombas de gás lacrimogêneo, tiros de borracha. Polícia é pra ladrão, pra estudante não! O jeito que se encontrou de reclamar, de expressar foi ir pras ruas! Tá certo, esse aumento?
Claro que uma participação ativa na cidade, e, principalmente, nas urnas é muito negócio pra a gente não precisar recorrer ao protesto. A maior parte dos motoristas ficaram enraivecidos com o protesto, com a espera de uma hora ou mais pra poder chegar em casa. E eles tem razão de ficar enraivecidos. Outros motoristas largaram o carro e saíram pra protestar. Todo mundo devia protestar, quer tivesse carro, ou não. É um abuso com os cidadãos. O modo que se encontrou de ver todo mundo olhando pra a nossa causa foi parar todo mundo pelo tempo necessário.
O lance é que se não muda nada protestar, muda menos ainda ficar com a bunda sentada na cadeira, vendo o tempo passar e só reclamando. O perigo é partir pra anarquia e a destruição. No mais, achei a movimentação bonita, tanta gente gritando pelo direito, tanta gente reunida, tantos cartazes criativos. Olhava abismada pra tudo aquilo, enquanto andava com Iuri até em casa. É, é o poder que o povo tem.
Comentários
Postar um comentário