“For you I bleed myself dry”
O dia estava amanhecendo. Dava pra ver a mudança, as estrelas sumindo vagarosamente e dando lugar para os tímidos raios de sol da manhã. Ela assistia tudo da janela do seu quarto, deitada na cama de solteiro, que dividia com um garoto. Garoto cujo coração batia rápido sempre que ela passava suas unhas pelo seu rosto, ou pelo seu peito. Garoto cujo coração batia normalmente, quase parando, quando ela se virava de costas. De uma forma incompreensível, ficavam lá. Dormindo e acordando, quase que em sincronia. Da maneira que era, deveria continuar. Amigos. E sempre seriam. Na porta, sem bater, de forma simples, entra outra pessoa. Que desvia sua atenção. Não totalmente. O segundo sol.
“estamos todos bêbados, bêbados de cair.”
Eu nunca fiz oral.
Eu nunca usei sutiã.
Eu nunca acordei com uma ereção.
Eu já fiz oral.
Eu já fiquei bêbado.
Perdida, tal juventude. Mas não mais do que a anterior. Sexo, cigarros, bebida, risadas. O amanhã está próximo demais pra não aproveitar o hoje. E o hoje já foi longe, não mais tão longo. Todos juntos. Se pelo menos, fosse pra sempre. Mas o pra sempre está longe de ser opção viável. Alto teor alcóolico, e tanto pra comemorar, pra rir, e viver. Mesmo assim, a saudade aperta o peito. Mais uma dose? É claro que eu tô afim.
“tira essa bermuda que eu quero você sério”
Na minha casa. Ele já visitou minha casa. E meu quarto. De maneira tão casual. E nada casual, pra mim. Será que aquele olhar significou mais do que é? Parece que ele está me evitando. E mesmo assim, ainda sorrio. Ainda tenho minhas fichas. E vou apostá-las todas. Por que eu travo quando você tá aqui? Nenhuma coisa que pareça minimamente decente sai da minha boca, apesar de pensar e tentar programar dentro da minha cabeça todos os nossos momentos. E você vira o bêbado vulnerável. Eu quero um beijo. Eu quero milhares de beijos. Teus milhares de beijos, acertando meus pecados. Teus, tua.
O dia estava amanhecendo. Dava pra ver a mudança, as estrelas sumindo vagarosamente e dando lugar para os tímidos raios de sol da manhã. Ela assistia tudo da janela do seu quarto, deitada na cama de solteiro, que dividia com um garoto. Garoto cujo coração batia rápido sempre que ela passava suas unhas pelo seu rosto, ou pelo seu peito. Garoto cujo coração batia normalmente, quase parando, quando ela se virava de costas. De uma forma incompreensível, ficavam lá. Dormindo e acordando, quase que em sincronia. Da maneira que era, deveria continuar. Amigos. E sempre seriam. Na porta, sem bater, de forma simples, entra outra pessoa. Que desvia sua atenção. Não totalmente. O segundo sol.
“estamos todos bêbados, bêbados de cair.”
Eu nunca fiz oral.
Eu nunca usei sutiã.
Eu nunca acordei com uma ereção.
Eu já fiz oral.
Eu já fiquei bêbado.
Perdida, tal juventude. Mas não mais do que a anterior. Sexo, cigarros, bebida, risadas. O amanhã está próximo demais pra não aproveitar o hoje. E o hoje já foi longe, não mais tão longo. Todos juntos. Se pelo menos, fosse pra sempre. Mas o pra sempre está longe de ser opção viável. Alto teor alcóolico, e tanto pra comemorar, pra rir, e viver. Mesmo assim, a saudade aperta o peito. Mais uma dose? É claro que eu tô afim.
“tira essa bermuda que eu quero você sério”
Na minha casa. Ele já visitou minha casa. E meu quarto. De maneira tão casual. E nada casual, pra mim. Será que aquele olhar significou mais do que é? Parece que ele está me evitando. E mesmo assim, ainda sorrio. Ainda tenho minhas fichas. E vou apostá-las todas. Por que eu travo quando você tá aqui? Nenhuma coisa que pareça minimamente decente sai da minha boca, apesar de pensar e tentar programar dentro da minha cabeça todos os nossos momentos. E você vira o bêbado vulnerável. Eu quero um beijo. Eu quero milhares de beijos. Teus milhares de beijos, acertando meus pecados. Teus, tua.
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