Pular para o conteúdo principal

Pra Vocês Guardei o Amor


Eu não faço nem ideia de como começar isso. Posso começar dizendo todas aquelas coisas clichês, por não ter mesmo o que falar, mas querer falar mesmo assim? Querer dar aquele abraço apertado? Querer voltar correndo pro colo, chorar e pedir pra não irem embora da minha vida nunca? Hoje eu parei pra organizar as minhas pastas de tudo. E, como eu sempre faço, eu parei pra ler os textos, olhar as fotos, ouvir as músicas... E vi todas as fotos que a gente tirou nas férias. Me lembraram dos momentos que a gente passou nas férias. E como foram as melhores da minha vida, sem dúvida. Estou sendo,com toda certeza, grudenta. Mas é que eu gosto tanto de vocês, e tô com tanto medo das mudanças, que eu não consigo evitar. Mesmo que, em diversas situações, eu tenha querido sair distribuindo socos, provocados, obviamente, por vocês. Me dei conta, que só pra escrever esse pedacinho de texto, eu já levei quase quarenta minutos. É difícil falar da gente e não chorar. Chorar de alegria, e ao mesmo tempo, de tristeza. Eu vou sentir tanta falta. Esse texto é só um apelo pra que vossas senhorias se lembrem do quanto eu amo vocês. E do quanto vão apanhar se me esquecerem, combinado? O lance aqui em casa, o lual de Lola, os rolés na casa de João, o midway, o piquenique, os churrascos, todas essas coisas que a gente fez, não só nessas férias, mas no dia-a-dia. As "reuniões" na ponte, a troca bonita de xingamentos, a bebedeira do gordo, os jogos de Eu Nunca (com bebida ou não), os filmes, os almoços no midway. Nossas pequenas aventuras. Pensem nisso, vejam as fotos. E me deem muitos abraços na segunda, ok? Sintam-se infinitamente amados, agora, seus lindos. I'll miss the good old days.

E, só pra não perder o hábito, quem é a pedófilo, mesmo?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ventura (Parte 1)

“Som de tapa seguido de um longo e sofrido suspiro. Cortinas abrem, Brenda caída no chão.” BRENDA: Do meu pranto, veio a lágrima. Da lágrima, verteu o sofrer. Qual diferente sina me aguarda? Hei de contar-lhes minha história, hei de vencer o porvir. O futuro, tão incerto, mas quem sabe menos sofrido que o presente viver. “Brenda sai, entra Artur” ARTUR: Que fúnebre entardecer. O objeto que me desperta fúria é o mesmo que me desperta o amor. Que hei de fazer? Pobre de mim, que amo, mas não sei fazê-lo. “Anda até a cama, onde encontra uma camisola antiga de Brenda. Pega a camisola e a abraça” ARTUR: Minha amada! Que saudades guardo de ti, no meu pequeno coração. Pobre de mim, pobre de ti. “Sai Artur, deixando a camisola em cima da penteadeira. Entra Helô” HELÔ: Sempre há o que se arrumar! Só discutem, sempre há um pormenor! Vinte anos vivendo sob os mesmos fantasmas. Tenha piedade, Deus. “Helô dobra a camisola e deposita em cima do travesseiro. Sai Helô. Entram Tomás e Bia” TOMÁS: Vossa...

Espero nunca te perder

Flashes. Todos disparavam na minha cara, como lanternas ofuscantes. Tudo que eu queria era um banho, quente, de banheira. Isso seria possível se os paparazzis me deixassem em paz. Paz. Estava aí uma coisa que eu precisava. Nada melhor do que o anonimato. Por que todo mundo quer ser famoso, afinal? Eu fiquei famosa, mas perdi tudo que me importava de verdade. Meus amigos, familiares, e principalmente você. Os perdi indefinidamente, e infelizmente não sabia como voltar. Aos teus abraços, aos teus beijos e ao teu carinho. Nada disso valia. Eu jogaria tudo pro alto por um simples aceno teu. Mas agora não conseguia falar contigo. E não querias falar comigo. Não depois do modo como eu o humilhei. Indiretamente, mas humilhei. Aqueles rumores jamais deveriam ter ido parar nas revistas. Estúpido concurso. Se eu não tivesse me inscrito nele, jamais teria me separado de ti. Confesso que viver sobre os holofotes não me apetece mais. Nada me apetece mais sem você. Aquele concurso de escrita foi min...

Eu Vejo Tudo Enquadrado

 agonia sem nome no peito. coisas que não sabia nome, sabia sentir o sentido dos sentimentos. jorrava sentimentos esparsos e cansados, temerosos. talvez ressentia ter que ficar enjaulada dentro de várias coisa e dentre elas a doença. a cabeça pesava. de peito aberto pra sentimentos que ela arreganhou porteira, pra aquela agonia inominável.  temia que agora que mostrara o pior de si, aquilo assustasse. que estivesse chacoalhando demais o peixe no saquinho, apertando demais o passarinho na mão, até que ele desse o suspiro final. tinha medo de sentir aquela dor outra vez. mesmo sabendo inevitável e que o pra sempre é fantasia de fábula que nos contam na infância.  se mostrava inteira, mas nem sempre o que tinha pra mostrar tinha o glamour do mistério. as vezes, e muitas vezes, era só ela, desnuda, confusa e cansada no fim de mais um dia cheio de pensamentos ansiosos e paranoicos brincando de pingue pongue na cabeça. o desnudar-se deixava ela insegura que estivesse entregando...