Alegria. Que coisa incerta. Simplesmente incerta. Insípida. Incolor. Inexplicável. Irrecuperável. Inestimável. Eu poderia achar muitos adjetivos com "I" para a palavra "alegria", mas não é exatamente sobre isso que eu quero falar nesse post. Eu quero falar da alegria de uma lágrima. Da alegria clandestina. Da alegria que você não sabe que sente ou faz alguém sentir. Quero falar de mim e de vocês (se é que alguém está lendo meu post). Algo que vem mais de dentro pra fora do que de fora pra dentro. Alegria. Sete letras. Com um significado tão grande. Felicidade. Proporcionar isso a alguém esquenta você por dentro. Não como auto-imolação, mas como se uma pequena chama estivesse cozinhando lá dentro. Isso pode até ser clichê. Mas sendo clichê ou não, foda-se. Eu estou sentindo algo como isso agora. Algo que me faz sentir viva. Que me dá vontade de sair correndo e gritar pra todo mundo escutar. Eu faço alguém feliz. Eu tenho essa capacidade, quase que uma dádiva. Eu faço alguém feliz. Mais do que alguém. Faço algumas pessoas felizes. E recementemente descobri que faço uma quase-desconhecida feliz. E isso me deixa inesperadamente feliz. Feliz como se eu não tivesse nada a perder. Feliz como se um raio de 500 voltz estivesse percorrendo o meu corpo. É como eletricidade. Um sentimento muito novo pra mim. Na verdade, eu o sinto fazem duas semanas, aproximadamente. Culpa de um cara. Mas agora, a intensidade disso cresceu. Eu faço alguém feliz. Alguém me faz feliz. A eletricidade ainda me percorre. Alegria. Felicidade. Gosto de me sentir assim. Vou fazer o possível para que nunca mude. Paixão. Voracidade. Joy.
“Som de tapa seguido de um longo e sofrido suspiro. Cortinas abrem, Brenda caída no chão.” BRENDA: Do meu pranto, veio a lágrima. Da lágrima, verteu o sofrer. Qual diferente sina me aguarda? Hei de contar-lhes minha história, hei de vencer o porvir. O futuro, tão incerto, mas quem sabe menos sofrido que o presente viver. “Brenda sai, entra Artur” ARTUR: Que fúnebre entardecer. O objeto que me desperta fúria é o mesmo que me desperta o amor. Que hei de fazer? Pobre de mim, que amo, mas não sei fazê-lo. “Anda até a cama, onde encontra uma camisola antiga de Brenda. Pega a camisola e a abraça” ARTUR: Minha amada! Que saudades guardo de ti, no meu pequeno coração. Pobre de mim, pobre de ti. “Sai Artur, deixando a camisola em cima da penteadeira. Entra Helô” HELÔ: Sempre há o que se arrumar! Só discutem, sempre há um pormenor! Vinte anos vivendo sob os mesmos fantasmas. Tenha piedade, Deus. “Helô dobra a camisola e deposita em cima do travesseiro. Sai Helô. Entram Tomás e Bia” TOMÁS: Vossa...
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