Hoje, pela segunda vez no ano, fui ao aeroporto. Mas não fui com o intuito de viajar. Fui deixar uma das pessoas mais importantes pra mim (um grande pedaço do meu mundo, vale salientar) partir, por 10 meses. Dez meses de pura melancolia. Acho que desde que a gente se conhece não houve intervalo tão grande na nossa amizade. E eu sou covarde o suficiente pra ter que escrever sobre, ao invés de falar. Então, primeiro vou começar dizendo o óbvio (ao menos pra você, espero): Eu te amo, sua porcaria. Tendo dito isso, vou contar como o meu coração ficou apertado quando você surgiu, do nada, com a ideia de um intercâmbio. Estava empolgada por ter tantas ideias sobre isso, e de acordo com você, só faltava convencer sua mãe. E uma pequena parte de mim torceu pra tia Cida ter o bom senso de te acorrentar na sua cama, pra você nunca sair. Me afligiu quando, depois de um tempo, a resposta dela foi assertiva. Digo, fiquei feliz por você estar podendo ter uma experiência tão boa, e poder estar faze