“This is the story of a girl, who cried a river and drowned the whole world”
Andrew segurou uma foto de Emeline, que era sua melhor amiga desde que dividiram o berço, aos exatos cinco anos. Ela estava carrancuda, olhava pra o nada com um olhar de desinteresse profundo pelos que a rodeavam (sua família) e parecia estar com muita raiva de quem quer que estivesse olhando essa foto nesse momento. Andrew sabia que Em era maravilhosamente esplendrosa quando sorria, isso era inegável. Mas naquela e em todas as fotos, Emeline insistia em olha pra o nada. Detestava fotos. Detestava laços familiares. E detestava mais ainda ter que se reunir com sua família pra tirar fotos. Era sufocantemente desagradável ao extremo. Sempre a pediam para colocar vestidinhos desconfortáveis e para “se parecer com uma garota, pra variar”. Ora, ela podia se parecer com quem diabos ela quisesse, insistia em dizer pra Andrew. E ele concordava, não ousava discordar. A verdade é que ela era sempre absolutamente encantadora, e a família dela era feita de completos idiotas. Ou talvez fosse só eu que a amasse demasiadamente pra vê-la triste.Amava tanto que meu coração quase explodia. Ainda amo. Se puder me ouvir, Em, eu ainda te amo.
Andy.
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