“I don’t care too much for money, cause money can’t buy me love”
Sabe, eu te compraria um maldito anel de diamantes, se isso te fizesse feliz. Eu tenho dinheiro, mas dinheiro não pode comprar-me amor. Amor de todas as formas, amor que dinheiro não compra, amor colorido (dependendo da droga que você tomou), amor até em forma de unicórnio se você pedisse. Mas eu ficaria muito mais satisfeito se você simplesmente decidisse que quer o tipo de coisas que o dinheiro não pode comprar. Coisas tipo um lampejo de alegria, uma gota de água nas folhas, um bolo feito em casa, um café da manhã em família, uma macarronada de domingo, e o amor propriamente dito. Então eu decidi que dinheiro não me compra amor, então é por isso que eu estou juntando minhas coisas, ah não, espere, a casa é minha, suas coisas, e colocando no carro do Alfred, você vai embora amanhã ao amanhecer, por que se tem uma coisa que eu aprendi com você é que dinheiro não me compra amor, e que amor nem sempre vem na forma de uma bela mulher de pernas grossas e cabelos escuros caindo em cascatas perfeitas nos ombros. Não, não senhora. Amor pode vir na forma de uma velha senhora, perdoe-me, agora minha velha senhora, a mulher que merece o tal diamante, e o amor em forma de unicórnio, por que não é isso que ela quer. Ela só quer o bom e velho Paul. Não Paul o milionário, não Paul o detentor de todos os vinhedos famosos da Europa, e nem Paul o baixista. Não, ela quer Paul, só Paul. Pra tomar um pouco de vinho perto da lareira e conversar sobre o dia que teve, ao invés de pedir-me o anel. E é isso que a diferencia de você, Mercedes.
Atenciosamente, Sir. Paul.
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