Pular para o conteúdo principal

The Guy Who Turned Her Down


“And I’m glad I’m not the guy who turned her down”

Anos e anos eu a ouvia dizer o quanto era estúpida por confiar nos caras. E bem, eu fiquei encabulado por amá-la. Mas ela sempre foi a mesma pessoa de sempre comigo. Adorava me dizer que eu era desleixado, e me paparicava o suficiente para a vergonha de amá-la passar por alguns instantes. Ela sempre preparava bolos e biscoitos, e levava pra mim. Comia-mos assistindo alguma comédia em minha casa, a qual acabava com ela dormindo na minha casa, enquanto eu a admirava dormir. E ficava me perguntando quando foi o momento exato que eu achei a garota que virou minha vida ao de cabeça pra baixo. Quando finalmente tomei coragem de te dizer o quanto te amava, dando graças mentalmente por não ser o cara que te deixou pra baixo. Você me abraçou e me disse que eu continuava sendo desleixado. E com um sorriso no rosto, me beijou. A partir desse dia, eu cortei minha vida social em dois, saí do meu emprego na cidade pra poder ficar com ela o máximo de tempo que eu podia. Meus amigos começaram a insistir que eu era um idiota apaixonado, mas eu não sou. E vale a pena por que você é de que meus sonhos são feitos. É, talvez eu seja um idiota apaixonado, no fim das contas. Mas como poderia não ser? Você parece com uma rainha da beleza, babe. E eu não faço idéia de como eu me virei sem você todos esses anos. É praticamente impossível ter uma vida completa sem você. E eu continuo sendo desleixado, mas só por que eu sei que você gosta, babe. Te amo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ventura (Parte 1)

“Som de tapa seguido de um longo e sofrido suspiro. Cortinas abrem, Brenda caída no chão.” BRENDA: Do meu pranto, veio a lágrima. Da lágrima, verteu o sofrer. Qual diferente sina me aguarda? Hei de contar-lhes minha história, hei de vencer o porvir. O futuro, tão incerto, mas quem sabe menos sofrido que o presente viver. “Brenda sai, entra Artur” ARTUR: Que fúnebre entardecer. O objeto que me desperta fúria é o mesmo que me desperta o amor. Que hei de fazer? Pobre de mim, que amo, mas não sei fazê-lo. “Anda até a cama, onde encontra uma camisola antiga de Brenda. Pega a camisola e a abraça” ARTUR: Minha amada! Que saudades guardo de ti, no meu pequeno coração. Pobre de mim, pobre de ti. “Sai Artur, deixando a camisola em cima da penteadeira. Entra Helô” HELÔ: Sempre há o que se arrumar! Só discutem, sempre há um pormenor! Vinte anos vivendo sob os mesmos fantasmas. Tenha piedade, Deus. “Helô dobra a camisola e deposita em cima do travesseiro. Sai Helô. Entram Tomás e Bia” TOMÁS: Vossa...

Ser gay ou não ser?

“So you say, It’s not okay to be gay?” Me diz uma coisa: por que não seria ok ser gay? Me diz o problema. Por que diabos seria errado? Desde quando amor é errado? Uma relação gay é uma relação de amor também. Eu estou realmente querendo saber. E não me venha com aquela bobagem moralista de que é pecado, nem de que “Eu não sou contra, mais eu não apoio.” Pra você não apoiar uma coisa, você certamente deve ter motivos, correto? Como você pode não ser contra mais não apoiar? Que sentido isso tem? Se você não tem nada contra, logicamente você deveria apoiar. Mas tudo o que eu ouço na aula de formação ético social são essas babaquices . É isso que elas são. Tremendas babaquices de uma sociedade mentalmente enrustida, falei. É errado por que a igreja diz? Bem, sinceramente, a igreja já esteve errada antes, vão folhear um livro da idade média, pelo amor de deus! Amor é amor de qualquer forma, de qualquer sexo, de qualquer porra de coisa. Jesus Cristo não pregava amor? Bem, isso é amor. Eu so...

Agora Você Nem Me Nota

Depois de uma conturbada manhã no sofá, duas horas de aula nas férias, e muito resmungar, resolvi que estava na hora de ir pra casa de Flora. Antes do escurecer, consegui chegar. Depois de brincar com a Caty Perry (nome criativo pra uma gata mascarada), ficar no pottermore, comer mousse de maracujá (no caso eu, por que sou uma gorda e me orgulho), e atormentar a vida da Caty com o espirrador de água, fomos intimadas a nos arrumar com rapidez, por que a mãe de Flora estava chegando. Corremos, nos vestimos, e fomos capazes de nos arrumar em tempo. Ao chegar no bar (que por acaso se chamava Eletro Cana Rock), encontramos poucos conhecidos. A medida que as pessoas iam chegando, o barulho ia aumentando e mais gente conhecida aparecia (inclusive a banda que ia tocar). Margot e Flora estavam com fome, e eu, bem, eu estou sempre com fome. Fomos em um barzinho suspeito (depois de um interrogatório dirigido a Iuri sobre como ele conseguiu água), que tinha uma estante cheia de cachaça barata, coc...