Positivo. Sim. Não. Azar. Por que com ele? Por que com ela? Quinze anos. Quase uma criança. O que fazer? Como se portar? A quem contar? Eu não acredito. Por quê? E nem dá pra mandar um foda-se dessa vez. "E o que a gente vai fazer?" Não sei, não sei, não me exija respostas, não agora. "Dá pra ser feliz assim? Ou você acha que a nossa vida vai ser só um poço fundo de tristeza, quem nem a dos seus pais?" Ele abanou a cabeça.
Eu não soube dizer se era um sinal positivo ou negativo. Coloquei-me a chorar, sabendo bem porquê, mas sem querer pensar. Olhei para baixo, para a barriga ainda não proeminente. Nossos olhares se chocaram. Olhares de profundo medo. Aquele medo que acomete quando não sabes o que fazer, aqueles espinhos que lhe impossibilitaram decidir. Futuro incerto. Quer ficassem com ela, quer não, será que algum dia seriam felizes?
Eu não soube dizer se era um sinal positivo ou negativo. Coloquei-me a chorar, sabendo bem porquê, mas sem querer pensar. Olhei para baixo, para a barriga ainda não proeminente. Nossos olhares se chocaram. Olhares de profundo medo. Aquele medo que acomete quando não sabes o que fazer, aqueles espinhos que lhe impossibilitaram decidir. Futuro incerto. Quer ficassem com ela, quer não, será que algum dia seriam felizes?
Comentários
Postar um comentário