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Os acordes característicos daquela música que ecoava na cabeça desde janeiro soavam em seus ouvidos mais uma vez. Aquela melodia intimidava e aquiescia as suas entranhas. As coisas eram nubladas e o peito doía de ansiedade. Redemoinho de emoções que girava e girava e girava e girava e girava e ela ficava tonta tonta sem entender sem saber e ao mesmo tempo parada. Por que as entranhas se retraíam e as palavras se repetiam e as coisas aconteciam e ela não sabia bem o que sentir e como responder o que processar primeiro e nem se deveria ter se colocado nessa situação desse jeito. Tudo nublado azul cinzento mas ao mesmo tempo também nesga de sol saindo por entre as nuvens e por entre a caixa torácica e por dentre ela e os pensamentos de nuvens cinzas e pesadas. Dentro de si havia duas dela e três dela e multiplicidades que não se entendiam entre si e que queriam respostas mas temiam respostas mas precisavam respostas e tudo estava povoando sua cabeça e seu corpo ao mesmo tempo. Ela fic