(...) E eu te farei as vontades, direi meias verdades, sempre a meia luz.
Estava só em casa. Só, por que sozinha ela. Bebericava uma cerveja, no limiar entre o quente e o intragável. Algo, inclusive, que poderia ser dito dela. Entre o quente e o intragável. Quente de emoções a flor da pele, quente de paixão, quase ardente dentro de seu corpo. Pulsante. Pulsava, também, seu coração. Coração de amor, de calor, de fervor.
"Um dia produtivo.", pensava ela.
Porém estava incomodada. Inquieta, calada, perturbada. Por dentro, estava sendo corroída pelas perguntas que se faz quando se gosta demasiado de alguém.
Na verdade, a principal pergunta que lhe inquietava era de saber por que gostava demasiado dessa pessoa. Tão sem motivo, tão de graça, tão sem saber se há correspondência. Sem eira nem beira.
Talvez fosse assim que a vida se manifesta. Cheia de coisas que não se sabe explicar, mas ela queria explicar. Queria saber traduzir o que pensava e sentia, e queria não achar ridículo sentir isso.
Não deixo em paz os passarinhos, não deixo em paz a ti. Não deixo em paz a mim, por que não consigo estar em paz.
Estar em paz significaria saber. Saber se sim, se não, se talvez. Se a tal outra mulher lhe significa algo, ou se é só passatempo. Talvez ela fosse perda de tempo. Talvez ela não fosse nada, não representasse nada, só um grãozinho de areia na vida. Talvez. Talvez era odioso.
Queria gritar do alto dos telhados, não aguentava mais esperar.
Explodiu, em milhões de folhetins que emanavam amor.
Amor de coração aflito, amor de não correspondência. Amor de fim. Amor de amar, amar tanto, que em seu corpo, morreu de amar mais do que pôde.
Estava só em casa. Só, por que sozinha ela. Bebericava uma cerveja, no limiar entre o quente e o intragável. Algo, inclusive, que poderia ser dito dela. Entre o quente e o intragável. Quente de emoções a flor da pele, quente de paixão, quase ardente dentro de seu corpo. Pulsante. Pulsava, também, seu coração. Coração de amor, de calor, de fervor.
"Um dia produtivo.", pensava ela.
Porém estava incomodada. Inquieta, calada, perturbada. Por dentro, estava sendo corroída pelas perguntas que se faz quando se gosta demasiado de alguém.
Na verdade, a principal pergunta que lhe inquietava era de saber por que gostava demasiado dessa pessoa. Tão sem motivo, tão de graça, tão sem saber se há correspondência. Sem eira nem beira.
Talvez fosse assim que a vida se manifesta. Cheia de coisas que não se sabe explicar, mas ela queria explicar. Queria saber traduzir o que pensava e sentia, e queria não achar ridículo sentir isso.
Não deixo em paz os passarinhos, não deixo em paz a ti. Não deixo em paz a mim, por que não consigo estar em paz.
Estar em paz significaria saber. Saber se sim, se não, se talvez. Se a tal outra mulher lhe significa algo, ou se é só passatempo. Talvez ela fosse perda de tempo. Talvez ela não fosse nada, não representasse nada, só um grãozinho de areia na vida. Talvez. Talvez era odioso.
Queria gritar do alto dos telhados, não aguentava mais esperar.
Explodiu, em milhões de folhetins que emanavam amor.
Amor de coração aflito, amor de não correspondência. Amor de fim. Amor de amar, amar tanto, que em seu corpo, morreu de amar mais do que pôde.
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