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Mostrando postagens de setembro, 2009

Emoções Contrárias.

“Something inside that heart has died. You’re in ruins” Alguma coisa quebrou. Não, eu não derrubei nada. Mas alguma coisa quebrou aqui dentro. Acho que eu estou morrendo por dentro. A cada dia que passa eu sinto meu coração diminuir, até ficar microscópico. Não sinto como se quisesse levantar pela manhã pra ver um dia perfeitamente normal acabar em ruínas. Se eu resolvo dar um passo fora da linha, eu sou idiota, estúpida, patética, e tudo no mundo. Se não dou, sou certinha, ridiculamente idiota, e mais patética ainda. Não entendo o que as pessoas querem de mim. Querem que eu me afogue? Por que se querem, é isso que está acontecendo. As ruínas de mim estão à beira do abismo, e dessa vez, alguma coisa no meu coração quebrou. No meu minúsculo coração, onde algumas emoções jazem. Escondidas do mundo que só lhes fez mal. De que vale lutar? Eu não pretendo morrer por isso, então toda essa luta não faz sentido algum, mas ao mesmo tempo, se eu não lutar, sinto que estarei errada se desistir. M

Células Cancerigénas.

“’Cause I don’t wanna fall the pieces, I just wanna seat and stare at you” “Eu não quero juntar os pedaços” foi o que eu disse a ele. Por que era verdade. Eu não queria ter que juntar os pedaços depois que você for embora. Não tenho nem certeza de quem sou eu, de quem é você. Por isso não quero juntar os pedaços. Por que estou apaixonada por você. Por que meu coração não agüenta mais rejeição. Na verdade, meu coração não agüenta mais muita coisa. Nem meu corpo. O câncer desgasta muito, você sabe. Você é o único que eu ficaria até o final. Mas eu não posso fazer isso comigo, principalmente contigo. Não quero falar sobre isso. Por que amor não se fala, se sente. E você não agüentaria. Eu gostaria de poder voltar pras estrelas, voltar pra os seus braços. E agora, mesmo que eu fosse capaz de fazer isso contigo, não posso. Estou presa nessa cama de hospital. Não te disse pessoalmente, tinha medo do que podia acontecer. E não qeuro que tenham pena de mim. Quero que me vejam como a mesma pes

Antigamente X Hoje

Assim que coloquei os pés naquele lugar senti aqueles velhos sentimentos inundando-me lentamente. Medo, solidão, rejeição, ódio, e aquela velha vontade de se matar. Tudo isso começou a crescer no meu âmago. Eu segui em passos largos, em direção à porta que levava-me pra dentro daquele lugar. Encontrei as mesmas crianças correndo, as mesmas pessoas conversando. Dirigi-me até a porta do inferno, a porta azul. E de lá saíram pequenos pesadelos. Minha ânsia de vômito cresceu. Não iria agüentar muito tempo. Então uma figura loira e esguia saiu da sala. Cumprimentou-me e comentou que não gostou de meu batom. – Acho que isso é problema meu, não é mesmo? – Foi a minha resposta à provocação. Ela deu um sorriso amarelo, e esperou sua amiga mais alta ainda sair, com os cabelos castanhos e mal cuidados. Esta, por sua vez, chamou-me de ridícula por causa de minhas roupas e por causa do batom. Segurei as lágrimas que tentavam escapar e dei um sorriso amarelo. Elas seguiram o caminho rindo e eu, comp

Feliz dia da Mari.

“Just when I thought I could die, you come and bring me back to life” Quando eu pensei que estava a beira do abismo, veio você. Me puxou de volta. Disse que tudo ia ficar bem e me deu um abraço. Quando eu estava a beira das lágrimas, veio você. Levou-me de volta a sanidade mental e evitou meu choro. Quando pensei não ter mais ninguém, veio você. Lembrou-me de que eu tinha alguém, e que podia contar contigo. Sempre indiretamente, me lembrando de que sempre poderia contar contigo, lembrando-me de que eu era especial. Todos esses anos enxugando minhas lágrimas. Todos esses anos me ajudando a passar pelas crises. E eu nunca agradeci. Agora vão fazer onze anos desde que aquelas duas crianças se conheceram na casa escola, estudando juntas, passando por tudo juntas. Onze anos, M. Onze longos anos. Eu sempre fiz idéia do que passava na sua cabeça, e vice e versa. Agora me foge a certeza de que sei do que as coisas se tratam. Mesmo assim, feliz aniversário, M. Feliz aniversário. Coma muito pão

The Guy Who Turned Her Down

“And I’m glad I’m not the guy who turned her down” Anos e anos eu a ouvia dizer o quanto era estúpida por confiar nos caras. E bem, eu fiquei encabulado por amá-la. Mas ela sempre foi a mesma pessoa de sempre comigo. Adorava me dizer que eu era desleixado, e me paparicava o suficiente para a vergonha de amá-la passar por alguns instantes. Ela sempre preparava bolos e biscoitos, e levava pra mim. Comia-mos assistindo alguma comédia em minha casa, a qual acabava com ela dormindo na minha casa, enquanto eu a admirava dormir. E ficava me perguntando quando foi o momento exato que eu achei a garota que virou minha vida ao de cabeça pra baixo. Quando finalmente tomei coragem de te dizer o quanto te amava, dando graças mentalmente por não ser o cara que te deixou pra baixo. Você me abraçou e me disse que eu continuava sendo desleixado. E com um sorriso no rosto, me beijou. A partir desse dia, eu cortei minha vida social em dois, saí do meu emprego na cidade pra poder ficar com ela o máximo de