Like I knew I would.
Vagas lembranças assolavam o interior do seu quarto, enquanto ela dormia. Como se tudo estivesse bem. Como se uma outra mulher não tivesse sido machucada na noite anterior. Como se ela, com um organismo mecânico, movido a cervejas, coca e sexo, não estivesse alquebrada por dentro. Como se seu lento coração não estivesse prestes a parar, e só se movesse, lentamente, por que está preso na sua caixa torácica, esperando um ataque cardíaco. Esperando não mais ter que se dar ao trabalho de bater. Infelizmente, esse dia nunca chegava. Dormia, mas dormia profundamente. Só conseguia dormir depois de um quase coma, ou depois de uma dose, uma última dose, que saciava seus desejos mais obscuros. Uma fileira de caras passavam por sua vida, vazia. Vazia. Tão vazia, mas tão vazia, que fazia eco dentro de si e voltava.
Cada um, a marcava de uma maneira diferente. Alguns, deixavam marcas de cigarro na sua mesa de cabeceira.
Outros, deixavam marcas de copo na mesa da cozinha.
Ela, sempre alheia, deixava marcas de lâminas nas pernas.
Mas todos tinham algo em comum: Nunca voltavam. Nem ela mesma. Se imergia, e por lá ficava, contemplando a vaga existência a qual era fadada.
Fado. Era isso. Enfadada.
Bocejava. Isso significava que estava desperta. Até quando?
Vagas lembranças assolavam o interior do seu quarto, enquanto ela dormia. Como se tudo estivesse bem. Como se uma outra mulher não tivesse sido machucada na noite anterior. Como se ela, com um organismo mecânico, movido a cervejas, coca e sexo, não estivesse alquebrada por dentro. Como se seu lento coração não estivesse prestes a parar, e só se movesse, lentamente, por que está preso na sua caixa torácica, esperando um ataque cardíaco. Esperando não mais ter que se dar ao trabalho de bater. Infelizmente, esse dia nunca chegava. Dormia, mas dormia profundamente. Só conseguia dormir depois de um quase coma, ou depois de uma dose, uma última dose, que saciava seus desejos mais obscuros. Uma fileira de caras passavam por sua vida, vazia. Vazia. Tão vazia, mas tão vazia, que fazia eco dentro de si e voltava.
Cada um, a marcava de uma maneira diferente. Alguns, deixavam marcas de cigarro na sua mesa de cabeceira.
Outros, deixavam marcas de copo na mesa da cozinha.
Ela, sempre alheia, deixava marcas de lâminas nas pernas.
Mas todos tinham algo em comum: Nunca voltavam. Nem ela mesma. Se imergia, e por lá ficava, contemplando a vaga existência a qual era fadada.
Fado. Era isso. Enfadada.
Bocejava. Isso significava que estava desperta. Até quando?
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