Tuas faces rubras
Rubras como as rosas,
Rubras como as flores que brotam pela manhã,
Mas que murcham a noite,
Tenras flores,
Doces como tua juventude,
E sempre rubras,
Tua face, teu amor.
Cílios.
Piscam.
Pra cima.
Pra baixo.
Teus olhos,
Dotados de persuasão.
Tua alma, teus olhos.
Noite crua,
Crua como deve ser,
Crua como só ela sabe,
Densa e eterna,
Noite.
Aquele lado,
Lado brilhante,
Lado bom,
Lado que não mostro a ti,
Lado virado pra lá,
E com um piscar dos olhos,
Some.
Terra de ninguém
Preso
Preso pra sempre
Em si mesmo
E na sua prisão
Preso. (não sei se eu postei esse, já.)
Se me quiser,
por favor,
me queira bem devagarinho.
Não de uma vez, meu bem,
me queira pra dentro,
mas pra fora também.
Num bar, duas da tarde
Três amigos conversam
E o telefone dele toca
“Não me incomode, estou com meus amigos.”
Desliga o telefone,
Toma mais um gole de cerveja e vai embora.
Chegando em casa,
Ela está sentada,
Inexpressiva.
“Sabe como é, eu mando na relação.
Na frente dos meus amigos.”
Ela abana a cabeça,
E com um esgar sarcástico responde:
“Nem na frente dos meus amigos, meu bem,
Por que seus amigos,
São meus amigos também.”
Por menor que seja sua vontade,
Por maior que seja seu desejo,
Por menor que seja seu amor,
Por maior que seja seu orgulho,
Ame-me.
Com um ponto final, assim,
Pra nunca acabar.
Rubras como as rosas,
Rubras como as flores que brotam pela manhã,
Mas que murcham a noite,
Tenras flores,
Doces como tua juventude,
E sempre rubras,
Tua face, teu amor.
Cílios.
Piscam.
Pra cima.
Pra baixo.
Teus olhos,
Dotados de persuasão.
Tua alma, teus olhos.
Noite crua,
Crua como deve ser,
Crua como só ela sabe,
Densa e eterna,
Noite.
Aquele lado,
Lado brilhante,
Lado bom,
Lado que não mostro a ti,
Lado virado pra lá,
E com um piscar dos olhos,
Some.
Terra de ninguém
Preso
Preso pra sempre
Em si mesmo
E na sua prisão
Preso. (não sei se eu postei esse, já.)
Se me quiser,
por favor,
me queira bem devagarinho.
Não de uma vez, meu bem,
me queira pra dentro,
mas pra fora também.
Num bar, duas da tarde
Três amigos conversam
E o telefone dele toca
“Não me incomode, estou com meus amigos.”
Desliga o telefone,
Toma mais um gole de cerveja e vai embora.
Chegando em casa,
Ela está sentada,
Inexpressiva.
“Sabe como é, eu mando na relação.
Na frente dos meus amigos.”
Ela abana a cabeça,
E com um esgar sarcástico responde:
“Nem na frente dos meus amigos, meu bem,
Por que seus amigos,
São meus amigos também.”
Por menor que seja sua vontade,
Por maior que seja seu desejo,
Por menor que seja seu amor,
Por maior que seja seu orgulho,
Ame-me.
Com um ponto final, assim,
Pra nunca acabar.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir''Só sei que sinto desconforto...Só sei que sinto medo...Só sei que tenho receio, receio de não ter-lhe broxado sua ultima pétala.E que rosa. (...)''
ResponderExcluirEsse é o terceiro. Agora não tenho mais nenhum. rs
Muito bonito
ResponderExcluirlindo poema!!!