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Poesias Randomicas.

(Algumas sobre mim mesma, algumas sobre outras pessoas, outras sobre coisa alguma.)

(França, M.)
Sempre como se fossem abri-las,
Elas se fecham,
E eles se esquecem de quando foram crianças,
E se permitiam malcriação.

Não se permitindo errar,
E agora, vendo como é bom chorar,
Mais vermelha que nunca,
Sempre a sonhar.

Tão perto,
Ela sabia,
De seus sonhos realizar.

(Cartaxo euri)
Um loiro vulto,
Alegre a gritar,
Aos campos se rende,
E as flores contempla.

De estranhos faz amigos,
De tardes, odisséias.
E no fim do dia,
Deita a cabeça sobre o travesseiro,
E lembra-se do tal garoto de cabelos negros

(Poeminha Sarcástico)
Rosado como as pétalas,
Incrível como o vento,
Necessário.
Assim se finda,
Meu poeminha sarcástico.


(Sem nome)
Perde-se e
Encontra-se,
Sempre ao redor do espelho.
Refutando sua imagem,
E moldando-se,
Ajustando-se para caber.

Mistura de cores,
De fato não ajudam.
Pensa-se sempre que és diferente,
E portanto cruel.

Transpõe-se,
Inventa-se,
Muda,
Molda-se,
E amola-se.

Tudo por gente,
Que de fato,
Realmente não importa.

Comentários

  1. Coitado do desgraçado que é "Cartaxo" HAHAUHUAH

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  2. "França, M." Não vou deduzir nada antes de falar com você. Mas eu deduzi certo, Bianna?

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