... That nights are made for saying things that you can't say tomorrow day Acordou, com a face iluminada pelo sol do meio dia. Já acordou irritada. Magoada por que o sol tinha que nascer, aquele sol causticante, que lhe beijava os cabelos quando andava na rua, aquele sol irritante que lhe lambia os olhos quando corria na praça. A noite era tão mais bela. Carregava coisas que o sol não podia levar. Levava pra longe, bem longe, a vergonha da luz do dia. A noite era tão linda, pena que finda. Descobriu, posteriormente, que dormiu pouco menos de vinte minutos. A noite, dessa vez, lhe pareceu borrada. Borrada de mal entendidos. Por que, Deus, tinha que ter uma boca tão grande quando bêbada? Por que sempre bebia como se não houvesse amanhã? O problema, como sempre, é o que o amanhã sempre chega. E quando chega, inunda a burra que não mais está bêbada, de sentimentos adversos e diversos sobre si mesma. Ah, como seria fácil se pudesse apenas passar uma borracha na cabeça dos outros tamb